Gestão de projetos

Política Pública 

Produção artística

tornar a coisa pública pública…

Trabalhamos prioritariamente na área da dança, mas também com teatro, música e artes visuais, no campo artístico. Participamos de formações para interessados em ingressar na área ou no auxílio àqueles que têm menos habilidades com os meandros da burocracia do setor cultural. Fazemos a produção, articulação e gestão de projetos e políticas culturais junto à artistas e poder público. Auxiliamos diversos artistas e trabalhadores da cultura nas aplicações práticas e mentorias, onlines e presenciais, para tratar de processos específicos e demandas coletivas.


SONHOS

SOBRE

SÓIS

FABIANA WOLF

CAIXA CULTURAL CURITIBA APRESENTA A EXPOSIÇÃO SONHO SOBRE SOIS, DE FABIANA WOLF

A mostra traz obras de arte contemporânea, é gratuita e fica em cartaz até 31 de março

A CAIXA Cultural Curitiba apresenta, a partir de 6 de fevereiro de 2024, a exposição Sonho Sobre Sois, de Fabiana Wolf. As telas de arte contemporânea são desenvolvidas a partir de experiências humanas coletivas e surgem das variadas referências estéticas de Fabiana. A mostra é gratuita e fica em cartaz até 31 de março. No dia da abertura, haverá uma visita guiada com a artista às 20h.

Em lonas de larga escala, Fabiana transita entre objetivo e subjetivo, figurativo e abstrato, literal e metafórico, pessoal e coletivo. A partir de linhas, retratos, manchas e imagens embaralhadas, ela constroi suas narrativas usando a tela como superfície e utilizando diferentes meios para a construção pictórica. 

Sua técnica inclui tinta a óleo, acrílica, pastel oleoso e seco e carvão, e suas referências passam pelo neoexpressionismo, pelo cinema e pela música. Há influência visual de William Kentridge, Giacometti, Basquiat, passando pela sonoridade de Villa Lobos, Egberto Gismonti e pelo cinema de Chris Marker, Tarkovsky e Eisenstein.

A artista também trabalha com a análise crítica de cenários, abordando temas como a desigualdade social, a discriminação e a exploração das classes trabalhadoras no mundo. Mais recentemente, a pandemia da Covid 19 e as mazelas causadas por esta resultaram em uma tela de 5 metros de altura que representa o obituário de sua mãe e seu padrasto, ambos vítimas do coronavirus. É nesse contexto que são produzidas as obras de Sonho Sobre Sois, a partir de imagens que dizem respeito a todos os inconscientes.

Fabiana Wolf nasceu em Aracaju (SE) em 1996 e vive e trabalha em São Paulo (SP) desde os 18 anos. Começou a pintar de maneira autodidata na infância. Sua pesquisa passa pelo audiovisual, a partir das pinturas e a construção de narrativas dentro da imagem. Participou de festivais internacionais de cinema no Canadá, Estados Unidos, Grécia, Chile, Armênia e Itália e, em 2022, teve sua primeira exposição individual na Galeria São Paulo Flutuante, com curadoria de regina Boni e Manu Maltez.

Serviço:

[Exposição] Sonho Sobre Sois

Local: CAIXA Cultural Curitiba – Rua Conselheiro Laurindo, 280, Centro, Curitiba (PR)

Abertura: 6 de fevereiro, às 19h30, com visita guiada com a artista às 20h

Visitação: de 7 de fevereiro a 31 de março de 2024

Horários: de terça a sábado, das 10h às 20h, e nos domingos de feriados das 10h às 19h

Classificação indicativa: livre para todos os públicos

Acesso para pessoas com deficiência 

Entrada Franca  Informações: (41) 4501-8722 | www.caixacultural.gov.br

COISAS DA DANÇA

Projeto que tem por objetivo refletir sobre às interferências que vem ocorrendo na Dança, a partir das recentes transformações na sociedade.  Arrisca afirmar que a criação de espaços para diálogos mais complexos, críticos e atentos às novas convocações das coreografias sociais, que têm regulado a Dança nos últimos tempos pode auxiliar nas trocas, desenvolvimento e entendimento dos corpos atravessados pelas urgências das pautas e dos hábitos adquiridos durante o período de distanciamento social imposto pela pandemia.   

Entendendo a Dança como acontecimento (midiático, cinestésico, criativo, estético etc.) que revela a oportunidade de acessar desejos e modos de vida, cabe oferecer/promover/realizar ações que atendam tanto aos interesses dos artistas, quanto do público, buscando o frescor de um novo jeito de experimentar, pesquisar, fruir e criar, considerando a atualização dos processos, bem como o tempo-espaço-presença de um movimento que não cessa.

Nesse contexto, torna-se relevante questionar o que sucedeu, sucede e vem sucedendo com e no corpo (dança) com a imposição dos “res” da Dança que foram se naturalizando em (re)invenção, (re)leituras (re)presentação, (re)organização, (re)conhecimento, (re)significados e o que o corpo (res)sente.

Para tratar dessas questões na busca de fortalecer vínculos e constituir novas parcerias entre instituições, artistas, intelectuais e público, o projeto se estrutura em três eixos: apresentações (Dança: Quando e depois), mesas de debates (Que Dança é essa?) e atividades formativas (Dança: experimentações, significados e sentidos) desenvolvidas no período de setembro/2023 a março/2023.

PANTOFAGIA

Instalação coreográfica que trata de questões relacionadas à impregnação de comportamentos animais no humano e ao estado de indistinção que se dá entre corpo e ambiente promovidos nesse processo.  Reflete sobre as maneiras possíveis do homem conviver com as regras da natureza sem destruí-la, a partir de temas como devir animal (Gilles Deleuze e Félix Guattari), animalidade (Georges Bataille), pantofagia (hábito de comer qualquer coisa sem discriminação), geofagia (hábito de comer terra) e, unidade geofágica (Abguar Bastos) –  relações que se estabelecem entre homem e animal quando o homem reverbera o animal ao comer barro. Tais conceitos evidenciam uma possível relação original de continuidade e indistinção entre homem, animal e ambiente explorados na obra, que busca possibilitar o reconhecimento da existência de um modo primeiro de vida contínuo, no qual vivia-se uma existência sem duração, na imanência, concentrada no momento presente e imediato do qual carregamos marcas. Para que possamos, talvez, nos conhecermos em nossa totalidade, integridade. Pois, segundo Bataille possuímos a nostalgia dessa fruição livre e imediata da vida: unos com o universo.

De 10 a 25/10, terças e quartas, às 20h30. Teatro Paulo Autran

Ingressos pelo site 

Ficha técnica

Concepção e Direção Geral:  Marta Soares
Coreografia e Interpretação:  Marta Soares
Desenho de Luz:  Aline Santini
Desenho de Som:  Lívio Tragtenberg
Figurino:  Marta Soares
Concepção espaço cenográfico:  Marta Soares
Desenvolvimento espaço cenográfico:   Marta Soares e Rafael de Souza 

Coordenação de Cenotecnia: William Zimolo Assistente de Ensaio:  Rafael de Souza
Assistente de Direção:  Clayton dos Santos Guimarães
Produção: CAIS Produção Cultural  – José Renato F. de Almeida e Carlos Alberto de Faria

Marta Soares

É dançarina, performer e coreógrafa. Entre os seus trabalhos destacam-se as obras: “Les Poupées” (Prêmio APCA 1997), “O Homem de Jasmim” (Prêmio APCA 2000), “O Banho” (Prêmio APCA 2004), “Vestígios” (Prêmio APCA 2010), “Deslocamentos” (2013/2017) e, “Bondages” (Prêmio Denilto Gomes 2017). Recebeu a Bolsa para Artistas da Fundação Japão através da qual estudou dança butô com Kazuo Ohno em Tóquio e, a Bolsa para Pesquisa e Criação Artística da Fundação John Simon Gugenheim Foundation. É Bacharel em Artes pelo Empire Stat e College de Nova Iorque (SUNY), Certificada Movimento Analista pelo Laban/Bartenieff Institut of Movement Studies (LIMS), tendo estudado também, entre outros, no Alwin Nickolais Dance Lab., no Movement Research e, na Susan Klein Dance School (entre1990 e 1994). É mestre em Comunicação e Semiótica e Doutora em Psicologia Clínica pela PUC/SP onde lecionou no Programa de Comunicação das Artes do Corpo.

QUE DANÇA É ESSA? 

Conversa sobre o processo de pesquisa e criação da instalação coreográfica “Pantofagia” que explora embates entre o corpo, movimentos,  materiais plásticos e sonoros em constantes processos de devires. Inter-relacionando elementos de dança, artes visuais e arte sonora.   

Com Helena Katz, Marta Soares e Simone Mina. Mediação Gabriela Laurentis.

Dia 19/10, quinta, às 19h30. Teatro Paulo Autran.

Inscrições no local com 30 minutos de antecedência

DANÇA: EXPERIMENTAÇÕES, SIGNIFICADOS E SENTIDOS

Como tornar-se nada para tornar-se algo? Devires animais e devires outros

Neste workshop trabalharemos primeiramente a sensibilização do corpo, a afinação da sua escuta em relação a si, ao ambiente e aos outros através de aquecimento baseado na técnica yoga e, nas técnicas somáticas Fundamentos de Bartenieff e Susan Klein.

Em seguida, trabalharemos a transferência e corporificação de alguns movimentos explorados na criação do espetáculo “Pantofagia” por Marta Soares. E, por último, exploraremos, via improvisação, o que seria o vir a ser animal e o vir a ser outros objetos como um processo de vizinhança, aliança e troca de forças com estes e não como uma imitação dos mesmos. 

Dias 08 e 09/11, quarta e quinta, às 18h. Sala de Múltiplo Uso.

Inscrições on-line, de 24/10 a 08/11. Grátis. 


Mostra “Ascensão”, de Alexandre Ignacio Alves, reverencia
a ancestralidade de família negra no FAMA Museu, em Itú

O pintor articula um complexo arranjo de referências, técnicas, tradições e estratégias nas dez pinturas
de acrílica sobre tela realizadas em 2021

O artista visual Alexandre Ignacio Alves apresenta a mostra solo “Ascensão”, a partir do dia
02 de setembro de 2023 (sábado), a partir das 12h, no FAMA Museu, em Itu, interior de São
Paulo. Com texto crítico de Tiago Gualberto, a exposição revela 10 (dez) pinturas de grande
formato com personagens da sua família.

SERVIÇO RÁPIDO
mostra solo “Ascensão” de Alexandre Ignacio Alves
texto crítico Tiago Gualberto
abertura: 02 de setembro de 2023 (sábado), a partir das 12h
visita: 02-30/09/2023 (quarta a domingo, 11h às 17h)
local: FAMA Museu
rua padre bartolomeu tadei, 09
vila são francisco – itu – são paulo – 13300-190
tel: (11) 4022.4828
site: http://www.famamuseu.org.br
valor: gratuito
faixa etária: livre