Com o apoio do XIX Programa Municipal de Fomento à Dança para a Cidade de São Paulo, a Companhia Perversos Polimorfos pode continuar sua pesquisa em dança, através do projeto “RETROVISOR”.
Em 2016, com a realização do projeto “Retrovisor”, por meio do programa de fomento à dança, a companhia pôde desenvolver um importante conjunto de atividades, entre intervenções artísticas, workshops, debates e também a criação do trabalho “Shine”, que teve sua estreia em janeiro de 2017, o que possibilitou um significativo amadurecimento da Companhia.
O título “Retrovisor”, que abarca o projeto como um todo, continha a ideia de avançar por um caminho que se apresentava diante de nós, ao mesmo tempo em que se tornava necessária uma reflexão sobre com a trajetória já percorrida em reunião por esse núcleo artístico.
Para tanto a decisão era de reorganização interna nas estruturas de criação e também nas possibilidades metodológicas.
O projeto todo foi desenvolvido em 14 meses de trabalho, em 3 etapas diferentes e contos com as seguintes ações:
No ano de 2016, o evento ENSAIOS PERVERSOS estabeleceu parcerias com a Praça das Artes e Casa do Povo e envolveu 21 artistas, articulando um público estimado em 600 pessoas entre as 5 edições realizadas. Para nós da companhia essa ação propiciou um movimento rizomático potencializador desse novo projeto de estudos, especialmente por promover uma desterritorialização, sendo um espaço democrático, abrangente, múltiplo, agregador de outras danças.
Os seguintes profissionais participaram da primeira edição do evento:
Agentes provocadores: Joyce Barbosa, Thiago Alixandre, Cristian Duarte, Marcos Moraes, Constanza Cordovez e Vera Garat.
Preliminares: Andrea Yonashiro, Sol Casal, Bruno Levorin, Talita Florêncio, Tiago Salas, Daniela Moraes, Mariana Viana, Cristiano Bacelar, Bia Sano e Luciana D’Anunciação.
Dancefloor: Dj Cigarra, Cristian Duarte, Ricardo Vincenzo, Rafaela Sahyoun.
Em consequência desse movimento, vimos se desenvolver e potencializar uma forma coletiva e heterogênea de inteligência em nosso modo de fazer: mais flexível e democrática, fundada sobre o respeito das singularidades, provocando assim, dentro de nosso processo criativo, uma desterritorialização e uma constituição recíproca de interioridade e exterioridade.
Essa nova organização nos sugere um pensamento a respeito do nosso fazer artístico que articula um sujeito coletivo auto-organizador e autopoiético.
Dessa forma surgiram novas necessidades de ações que pretendemos desenvolver nesse novo caminho que está por vir, com todas as dificuldades de um tempo árido e urgente de resistência para nosso núcleo artístico e reverberando o nosso desejo de co-elaboração em diferentes níveis de troca de informação e experiências, de promover um constante diálogo e produzir novas práticas, agindo sobre a conectividade montando redes, transformando os tropismos, os valores e os afetos sociais.
www.perversospolimorfos.com.br
www.facebook.com/CiaPerversosPolimorfos
ENSAIOS PERVERSOS – CONVERSAS SEM FIM | PRELIMINARES | DANCEFLOOR
Nós, classe de artistas, trabalhadores e trabalhadores da dança do município de São Paulo, tivemos a oportunidade de nos encontrar para discutir, conversar, dialogar, ouvir, pensar coletivamente estratégias e perspectivas para ações coletivas que defendessem coisas que nós conquistamos ao longo da última década.
Os Ensaios Perversos durante o ano de 2016 realizou cinco edições de encontros com o objeto de pensar a Economia e a Dança em conversação. Esses espaços foram espaços de conversação na diferença, diferente grupos, pessoas, interlocutores, agentes da dança e de outros setores, se encontrando. O encontro com o outro, a alteridade, não é colidir com o outro, mas perceber a distância que há dele e poder sobrevoa-la livremente.
Hoje, os Ensaios Perversos, se fazer necessários para promover encontros entre a classe, gestores, intelectuais, agentes sociais, comunidade, para conversar livremente, sem posicionamentos de poder de fala, todos e todas podem falar se assim lhes desejar. Perceber que o encontro de diversas pessoas são também encontros de diversos desejos, conexões, sonhos, vontades, reflexões, essencialmente, diferentes.
Os Ensaios Perversos podem ser importantes para construirmos – para além da nossa de classe artística da dança, somadas ao público, às comunidades, aos gestores, à quem mais se interessar – a nossa noção de ‘comum’. O quem é um desejo ‘comum’ para nossa produção em dança na contemporaneidade? Lembrando que o ‘comum’ não é o igual, o mesmo ou a mesma coisa. O comum é a coexistência do que é essencialmente diferente.
O lounge ENSAIOS PERVERSOS acontecerá por meio das seguintes ações:
Durante todo o evento contaremos com a cozinha do chef André FUSER
No ano de 2016, o evento ENSAIOS PERVERSOS, ocorreu na cidade de São Paulo e foi um espaço que promoveu a convivência de diferentes opiniões, que contou com 5 edições e tinha por objetivo propiciar um campo de discussões `a respeito de temas emergentes para a dança contemporânea. (Vide vídeos das conversas disponível em youtube).
Estabeleceu parcerias com a Praça das Artes e Casa do Povo e envolveu 21 artistas, articulando um público estimado em 600 pessoas entre as edições realizadas. Para nós da companhia essa ação propiciou um movimento rizomático especialmente por promover uma desterritorialização, sendo um espaço democrático, abrangente, múltiplo.
Desde então os seguintes profissionais já participaram em edições do evento:
Agentes provocadores: Joyce Barbosa, Thiago Alixandre, Cristian Duarte, Marcos Moraes, Constanza Cordovez e Vera Garat.
Preliminares: Andrea Yonashiro, Sol Casal, Bruno Levorin, Talita Florêncio, Tiago Salas, Daniela Moraes, Mariana Viana, Cristiano Bacelar, Bia Sano e Luciana D’Anunciação.
Dancefloor: Dj Cigarra, Cristian Duarte, Ricardo Vincenzo, Rafaela Sahyoun.
“Shine” (ESPETÁCULO)
A Cia Perversos Polimorfos, dirigida por Ricardo Gali, ocupa a Casa do Povo, no Bom Retiro, em temporada de quatro semanas – entre 20 de janeiro a 12 de fevereiro –, para a estreia de “Shine”, trabalho que surge como tentativa de entreter tomando em consideração aabsoluta descrença na coerência e na ordem.
“Shine” cria uma ficcionalidade a partir do conceito de reflexo em suas várias acepções – tanto no sentido do efeito produzido pela irradiação luminosa emitida por um corpo, como daquilo que evidencia algo, ou ainda como a capacidade de reagir de forma rápida e eficiente em resposta ao estímulo de um receptor sensorial. “São danças de destruição e renovação oriundas de reflexões indagaçõesacerca da trajetória da companhia e do contexto em que está inserida. Sob quais parâmetros se pode continuar criando?”.,esclarece e indaga a um só tempo Ricardo Gali.
O trabalho foi desenvolvido em meio a um processo que abarcou uma série de
intervenções colaborativas com as artistas Beatriz Sano, Rafaela Sahyoun e TarinaQuelho, bem como as discussões a partir do tema ‘economia da dança’, promovidas nos “Ensaios Perversos”, todas, ações previstas no projeto “Retrovisor”, contemplado pelo 19º Fomento à Dança, cujo título também contribui para desvendar o sentido desta composição coreográfica, uma vez que “Shine” traz questionamentos sobre o momento em que a Companhia olha para frente levando em contasua trajetória de 11 anos de criações, com trabalhos como “Imagem-nua e outros contos” (13º Fomento à Dança); “Movimento para um homem só”(16º Festival Cultura Inglesa) e “ Banksy Bang” (Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna 2010), ambos inspirados na obra do artista de rua britânico Banksy; “Ânsia” e “Phaedra’s Love”, com base na obra da dramaturga Sarah Kane; até a inaugural (Proto)HamletMachine”, sobre o texto de Heiner Müller.
“Shine” traz no elenco Carolina Canteli, Danielli Mendes, Danilo Patzdorf, Gabriel Tolgyesi, Jerônimo Bittencourt e Josefa Pereira. O desenho de luz de Aline Santini tem assistência de Maurício Shirakawa; Lourenço Rebetez responde pela trilha sonora.;e o próprio Ricardo Gali, que conta com a assistência de Patrícia Bergantim na direção do espetáculo, assina o figurino. A direção e o figurino são de Ricardo Gali, com assistência de direção de Patrícia Bergantim.
Ficha técnica
Direção: Ricardo Gali
Assistente de Direção: Patrícia Bergantin
Intérpretes-criadores: Carolina Canteli, Danielli Mendes, Danilo Patzdorf, Gabriel Tolgyesi, Jerônimo Bittencourt e Josefa Pereira.
Desenho de Luz: Aline Santini
Assistência de Iluminação: Maurício Shirakawa
Trilha Sonora: Lourenço Rebetez
Figurino: Ricardo Gali
Produção administrativa: Cais Cultural – José Renato Fonseca
Produção executiva: Rafael Limongelli
Registro audiovisual: Fabio Furtado.
Informações Adicionais:
Elaine Calux – assessoria de imprensa
11 33689940 | 964655686
CIA PERVERSOS POLIMORFOS
A cia. surgiu sob a direção de Ricardo Gali com a proposta de reunir diversos artistas e colaboradores em torno da discussão e prática a respeito das artes cênicas contemporâneas e sua interface com outras áreas de conhecimento.
Em 2015 recebe o apoio do 19º Edital do Programa Municipal de Fomento à Dança para a Cidade de São Paulo com o projeto “Retrovisor” e estreia do espetáculo “Shine”em 2017.
Em 2014 foi contemplada pela 16º Edição do Programa Municipal de Fomento Dança para a Cidade de São Paulo com o projeto: Circulação e manutenção de companhia “Imagem- nua e outros contos” + “Ânsia”.
Nesse ano ainda estreou o espetáculo “Bolero” que teve apresentações em São Paulo, Medellin e Paris.
Em 2013 foi selecionado pelo 18º Cultura Inglesa Festival para produzir o espetáculo “Movimento para um homem só”, que apresentou-se no Moving Cells Festival em Leipzig e Acker Stadt Palast em Berlim em 2015.
Em 2012 criou com o apoio do 13º Edição do Programa Municipal de Fomento à Dança para a Cidade de São Paulo o espetáculo “Imagem-nua e outros contos”.
Em 2011 realizou em parceria ao projeto “Fora do Palco – Site Specific” do Sesc Pinheiros o espetáculo ÂNSIA, indicado ao 7º Prêmio Bravo! Bradesco Prime de Cultura na categoria melhor espetáculo nacional de dança do ano.
Em 2009, com apoio do Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna 2010, a cia. aprofundou sua pesquisa em dança com o espetáculo BANSKY BANG.
No ano de 2008 produziram o evento Sexta dos Perversos, um lounge cultural, cujo principal objetivo era proporcionar meios de difusão, discussão e circulação de dramaturgia e performance contemporânea.
Em 2008 com a necessidade de explorar a palavra pesquisaram e encenaram o espetáculo PHAEDRA’S LOVE de Sarah Kane.
Em 2007 produziram o espetáculo de teatro- dança PROTO)HAMLETMASCHINE, inspirado no texto de Heiner Müller.
Datas e Apresentações:
– ENSAIOS PERVERSOS
22/10 (Praça das Artes) – Ensaios Perversos no Projeto “Retrovisor” – Cia Perversos Polimorfos – XIX Edição do Programa de Fomento à Dança para a Cidade de São Paulo
17/09 (Praça das Artes) – Ensaios Perversos no Projeto “Retrovisor” – Cia Perversos Polimorfos – XIX Edição do Programa de Fomento à Dança para a Cidade de São Paulo
06/08 (Casa do Povo) – Ensaios Perversos no Projeto “Retrovisor” – Cia Perversos Polimorfos – XIX Edição do Programa de Fomento à Dança para a Cidade de São Paulo
04/07 (Praça das Artes) – Ensaios Perversos no Projeto “Retrovisor” – Cia Perversos Polimorfos – XIX Edição do Programa de Fomento à Dança para a Cidade de São Paulo
04/06 (Praça das Artes) – Ensaios Perversos no Projeto “Retrovisor” – Cia Perversos Polimorfos – XIX Edição do Programa de Fomento à Dança para a Cidade de São Paulo
– OFICINAS/ESTUDOS
25/10 a 11/11 (Oficina Cultural Oswald de Andrade) – Oficina “A mente como corpo coreográfico com Ricardo Gali no Projeto “Retrovisor” – Cia Perversos Polimorfos – XIX Edição do Programa de Fomento à Dança para a Cidade de São Paulo
11, 18 e 25/02 e 03, 10, 17, 24 e 31/03 (Oficina Cultural Oswald de Andrade) – GRUPO DE ESTUDOS EM DRAMATURGIA COREOGRÁFICA E DIREÇÃO – Ricardo Gali no Projeto “Retrovisor” – Cia Perversos Polimorfos – XIX Edição do Programa de Fomento à Dança para a Cidade de São Paulo
– INTERFERÊNCIA COLABORATIVA
06 a 30/09 (Oficina Cultural Oswald de Andrade) – Interferência Colaborativa com Beatriz Sano no Projeto “Retrovisor” – Cia Perversos Polimorfos – XIX Edição do Programa de Fomento à Dança para a Cidade de São Paulo
15/8 a 02/09 (Oficina Cultural Oswald de Andrade) – Interferência Colaborativa com Tarina Quelho no Projeto “Retrovisor” – Cia Perversos Polimorfos – XIX Edição do Programa de Fomento à Dança para a Cidade de São Paulo
04/04 a 13/06 (Oficina Cultural Oswald de Andrade) – Interferência Colaborativa com Rafaela Sahyoun no Projeto “Retrovisor” – Cia Perversos Polimorfos – XIX Edição do Programa de Fomento à Dança para a Cidade de São Paulo
01, 04, 08, 11, 15, 18, 22 e 29/03 (Oficina Cultural Oswald de Andrade) – Interferência Colaborativa com Beatriz Sano no Projeto “Retrovisor” – Cia Perversos Polimorfos – XIX Edição do Programa de Fomento à Dança para a Cidade de São Paulo
– SHINE (Espetáculo)
19/01 a 12/02 (CASA DO POVO) – Espetáculo SHINE no Projeto “Retrovisor” – Cia Perversos Polimorfos – XIX Edição do Programa de Fomento à Dança para a Cidade de São Paulo;
09/12 (Oficina Cultural Oswald de Andrade) – Ensaio Aberto Espetáculo SHINE no Projeto “Retrovisor” – Cia Perversos Polimorfos – XIX Edição do Programa de Fomento à Dança para a Cidade de São Paulo
– MOVIMENTO PARA UM HOMEM SÓ (Espetáculo)
19 e 20/02 (CRD); 22/02 (CEU Quinta do SOL); 23/02 (CEU Paraisópolis); 24/02 (Casa de Cultura de Santo Amaro); 02/03 (Teatro Leopoldo Fróes); 04/03 (CEU Casa Blanca); 09/03 (Centro Cultural da Juventude); 16/03 (CEU Heliópolis); 18/03 (CEU Três Pontes); 13 e 20/03 (Biblioteca Mário de Andrade); Espetáculo “Movimento para um Homem Só” no Projeto “Retrovisor” – Cia Perversos Polimorfos – XIX Edição do Programa de Fomento à Dança para a Cidade de São Paulo
CIA PERVERSOS POLIMORFOS
A cia. surgiu sob a direção de Ricardo Gali com a proposta de reunir diversos artistas e colaboradores em torno da discussão e prática a respeito das artes cênicas contemporâneas e sua interface com outras áreas de conhecimento.
Em 2015 recebe o apoio do 19º Edital do Programa Municipal de Fomento à Dança para a Cidade de São Paulo com o projeto “Retrovisor” e estreia do espetáculo “Shine”em 2017.
Em 2014 foi contemplada pela 16º Edição do Programa Municipal de Fomento Dança para a Cidade de São Paulo com o projeto: Circulação e manutenção de companhia “Imagem- nua e outros contos” + “Ânsia”.
Nesse ano ainda estreou o espetáculo “Bolero” que teve apresentações em São Paulo, Medellin e Paris.
Em 2013 foi selecionado pelo 18º Cultura Inglesa Festival para produzir o espetáculo “Movimento para um homem só”, que apresentou-se no Moving Cells Festival em Leipzig e Acker Stadt Palast em Berlim em 2015.
Em 2012 criou com o apoio do 13º Edição do Programa Municipal de Fomento à Dança para a Cidade de São Paulo o espetáculo “Imagem-nua e outros contos”.
Em 2011 realizou em parceria ao projeto “Fora do Palco – Site Specific” do Sesc Pinheiros o espetáculo ÂNSIA, indicado ao 7º Prêmio Bravo! Bradesco Prime de Cultura na categoria melhor espetáculo nacional de dança do ano.
Em 2009, com apoio do Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna 2010, a cia. aprofundou sua pesquisa em dança com o espetáculo BANSKY BANG.
No ano de 2008 produziram o evento Sexta dos Perversos, um lounge cultural, cujo principal objetivo era proporcionar meios de difusão, discussão e circulação de dramaturgia e performance contemporânea.
Em 2008 com a necessidade de explorar a palavra pesquisaram e encenaram o espetáculo PHAEDRA’S LOVE de Sarah Kane.
Em 2007 produziram o espetáculo de teatro- dança PROTO)HAMLETMASCHINE, inspirado no texto de Heiner Müller.