O projeto Tinha flechas, pássaros plantados? no peito? , contemplado com a 27° Edição do Programa Municipal de Fomento à Dança, foi transformado ao longo de sua execução, pois fomos planetariamente atingidos pela Pandemia do COVID-19. Dura realidade que atravessamos todos enquanto sociedade, obrigados a rever e repensar caminhos e estratégias de ação e sobrevivência.
As criações descritas aqui são parte integrante de um projeto que contempla diversas ações:
b, UMA BALEIA ENCALHADA NA PRAIA / APRESENTAÇÕES
07 processos de criação e suas respectivas partilhas públicas;
d, AÇÕES DIRETAS
sete ações diretas na rua acontecendo ao longo do projeto
f. OFICINAS
g. PODCAST
sete ações diretas na rua acontecendo ao longo do projeto; sendo duas tocadas pelo cerco coreogràfico e três por artistas convidados. Instaurar nosso fazer coreográfico em escala urbana. Atuar como uma plataforma que ampara ações urbanas é para nós um gesto coreográfico, entendendo o acontecimento coreográfico numa escala ampla de tempo\espaço\ existência da vida e da arte na cidade.
Artistas convidados para intervenções na cidade, no contexto urbano, juntamente às criadoras do Cerco Coreográfico.Foi acrescida uma ação extra de Joana Ferraz (que se torna a 6a ação), além das ja prevista no projeto original 05 ações diretas na cidade de São Paulo; alcança ao menos 03 macrorregiões da cidade (ZO, ZS, centro); público estimado: indeterminável; ações na/de rua. nas AÇÕES DIRETAS reencontramos Clara Mor e CAIO [Terreyro Coreográfico, 2015-17]; Fernanda Porto [AMA, 2018];
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Ao longo de um ciclo específico da nossa pesquisa, em parceria com o projeto Terreyero Coreográfico (2015-17), nos debruçamos em investigações sobre uma noção expandida de coreografia, seu cruzamento com uma estrutura de produção dinamizada pelos conflitos sociais em escalas urbanísticas e arquitetônicas. Seguindo esta senda, e nos valendo de um conjunto de saberes e tecnologias para criar coreografias urbanas, concebemos a realização de 05 ações diretas pelas ruas de São Paulo
Intervenção poética na paisagem sonora da cidade. 05 ativações, nos primeiros domingos dos meses de março, maio, junho, julho e agosto de 2020. Som do mar lava a cidade num carro de som – como os carros que circulam oferecendo pamonhas; cantos de pássaros animam a paisagem da cidade; leituras em voz alta transmitem ideias, imagens, saberes. São trajetos de cerca de 2 ou 3 horas de duração, determinados por critérios ainda a definir. Pretende-se transitar por no mínimo 02 macrorregiões da cidade
Acender fogueiras. Pontos de luz, de calor, de encontro. Fogo que chama o homem pelo coração, na saudade sabida ou não dos tempos de outrora, do cultivo de um comum. Fogo que atravessa eras geológicas e nos aproxima daquilo que vive faísca brilha no cerne das coisas. Fogo que chama silêncio, chama história, chama música ou contemplação. Em sítios públicos, nas encruzilhadas da cidade, durante 03 noites acender fogo, fazer chá, estar
São algumas canções e pequenos gestos (cantos-ações) destinados ao rio. A continuidade de nossas investigações artísticas consiste na centralidade de um gesto que é destinado à cidade, e não às pessoas. Na concepção original, os transeuntes seriam testemunhos desse gesto. Uma vez que estamos seguindo orientações de isolamento social, esses cantos-ações serão filmados e transmitidos a um público através de uma plataforma digital.
se trata do interesse em discutir política através de uma abordagem subjetiva e do atual contexto de isolamento
o trabalho: Clínica Pública de Análise Política [C.P.A.P], um trabalho performativo-processual que pretende criar um campo de reflexão sobre as transformações radicais – políticas e subjetivas – que estamos vivendo nos dias de hoje.
A partir da ideia de uma seção de psicanálise promover encontros individuais para discutir algum anseio, distúrbio, trauma ou problema político
drama-doc sobre o cortejo de carnaval “Vingança” realizado no cortejo de carnaval de 2020 no bairro do Bixiga
Pitada, punhado, saco, saca, montanha, deserto, mar. Tomar o sal como referência de medida das coisas é falar de memória, tempo e espaço. Ao traçar um círculo de dois metros de diâmetro com sal e esgotá-lo no gesto*, compreendi nessa ação um modo de falar de casa, de salgar como ritual e estratégia de sobrevivência. Depois, ao partir do ditado popular de que para conhecer alguém é preciso comer* junto um quilo de sal, percebi o sal como a
possibilidade de estar com o outro e de fazer desse momento partilha de existência.
Ao somar essas investigações com AMA, o sal torna-se índice de mar, do meu encontro com essas mulheres e com o imaginário das mergulhadoras japonesas. A ideia é pensar como uma tonelada de sal pode ser um convite ao convívio de muitas mulheres e, assim, fazer dessa matéria desenho, terreno e paisagem de ação na cidade de São Paulo
Bifurcação tem o caráter de work in progress, acontecendo no decorrer da existência do grupo de estudos, sendo “alimentada” com o tempo, até que encontre um ponto final. Cada gesto que compõe Bifurcação (cada post, cada vídeo, cada áudio, etc) pode ser visto como uma proposta em si e em conjunto com os outros gestos, como uma ação extensa, que se forma no tempo.