A Saudade é memória, consciência da essencial temporalidade do ser que não tem nem pode ter sobre si mesmo a mais alta contemplação que a
de si como passado em transe do futuro.
O Fado nasceu um dia, quando o vento mal bulia e o céu o mar prolongava, na amurada dum veleiro, no peito dum marinheiro que, estando triste, cantava.
Todo o homem vive mais ou menos vida dupla, a vida real e a vida imaginária, aquela que lhe é imposta pela necessidade, e a outra que constitui o seu ideal.
Fonte:projetonoturno.wordpress.com/bibelo-alexandre-magno-portugal/