Projeto “Circulação e manutenção de companhia SHINE + SEREIA” – Cia Perversos Polimorfos – 23ª Edição do Programa de Fomento à Dança para a Cidade de São Paulo
ENSAIOS PERVERSOS – CONVERSAS SEM FIM | PRELIMINARES | DANCEFLOOR: é um espaço que tem como intenção promover a convivência de diferentes formas de existir em dança.
Para as edições de 2018, o evento tem como foco uma programação em dança que possibilite a visibilidade dos trabalhos de uma “nova geração” de coreógrafos e bailarinos, que vem tendo uma produção bastante intensa nos últimos anos.
Cada edição do Ensaios Perversos é composta por 03 diferentes movimentos:
2.1. Conversas sem fim – um encontro aberto ao público que contará com a mediação de um Agente Provocador que auxiliará mediando a conversa sobre o tema proposto. Os temas e agentes serão definidos próximo a data de realização do evento no intuito de torná-lo contundente ao tempo de sua efetivação.
2.2. Preliminares – um espaço para que artistas e grupos possam mostrar trabalhos que estejam prestes a acontecer. Consideraremos para essa ação: primeiras obras, ensaios abertos, pré-estreias.
2.3. Para finalizar a noite do Ensaios Perversos, convidaremos um Dj para propiciar ambiente de convivência e discussão informal entre o público presente na noite.
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1ª Edição – 13 de abril – Teatro de Contêiner
Queridx Amigx,
A primeira edição do ENSAIOS PERVERSOS do ano de 2018 será no maravilhoso TEATRO DE CONTÊINER, na sexta-feira 13 de abril.
Nós gostaríamos muito de compartilhar esta noite com você.
Olha a programação da noite:
conversas sem fim I preliminares I dance floor
20h
vamos chegando, pegando uma bebidinha, conhecendo os espaços e os outros
21h
CONVERSAS SEM FIM
com o pessoal da Cia Mungunzá de Teatro sobre gestão de espaços culturais, responsabilidade social e independência criativa.
22h
PRELIMINARES | dança
BEIRA
com Gabriela Cordovez e Nicole Gomes (RJ)
NÃO EXISTE UM NOME: A POTÊNCIA DO ANONIMATO – com Natasha Vergilio e ÍSIS VERGÍLIO
00h
DANCE FLOOR
DJ’s Leleto Bonfim Otto Blodorn
*EVENTO GRATUITO*
PARA COMIDAS E BEBIDAS: aceitamos dinheiros e cartões
Este projeto contemplado pela 23ª edição do programa de fomento à dança para a cidade de São Paulo.
Até lá,
Cia. Perversos Polimorfos
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2ª Edição – 18 de maio – Capital 35 Espaço Multiartístico
Nesta sexta (dia 18/5), acontece no espaço Capital 35, o ‘Ensaios Perversos’ de maio, programa mensal da Cia Perversos Polimorfos pensado em possibilitar compartilhamento e visibilidade de uma produção intensa de trabalhos de uma “nova geração” de coreógrafos e bailarinos.
A primeira parte, “Conversas sem Fim”, traz como convidada a atriz, dançarina e coreógrafa Gal Martins, para falar sobre “Afeto como ação política e potência criativa”. Gal é diretora da Cia Sansacroma de Dança, criada em 2002, com atuação na periferia sul de São Paulo, que tem como ponto de partida para suas criações as poéticas e políticas do corpo negro. A Dança da Indignação, conceito criado pela artista, norteia a pesquisa de linguagem estética da companhia.
Em seguida, o ‘Preliminares’ – um espaço para que artistas e grupos possam mostrar trabalhos que estejam prestes a acontecer, traz duas apresentações: “Frango”, de Zé Reis, e “Imalè Inú Yàgbà”, de Adnã Alves.
“Frango” é o segundo trabalho de Zé Reis – o primeiro foi “O corpo poderia se chamar Aqui” –, ator e bailarino que na Argentina participou do projeto Campos Ressonantes, dirigido por Fernando Pelicciolli e Carlos Osatinsky (Berlim/Buenos Aires), fez parte da formação em dança/teatro FACE <Formación de Artistas Contemporáneos para la Escena> e residiu na Compañía Nacional de Danza Contemporánea de Buenos Aires. Fez parte das residências Open Space, Campo Aberto e Borrão, com Marcelo Evelin e Tamar Blom (Holanda/Brasil) e estudou, ainda, com Jean Jacques Lemêtre (Thêatre du Soleil/França), Pierre-Yves Diacon (Suíça), Ji Hyun Youn (Coreia do Sul), Cacá Carvalho, Suzana Amaral, Regina Amaral e Danielle Pavam (Brasil).
“Imalè Inú Yàgbà”, que significa interior sagrado da mulher ancestral, trata do epicentro das memórias pessoais e relembranças de menina preta, com uma narrativa que fortalece o movimento de vida e raiz que todas carregam. A partir das investigações, tomando por base as memórias pessoais e coletivas na condição de mulher negra em sociedade e a sensibilidade dos contos literários da escritora Conceição Evaristo, o trabalho se debruça sobre o mito iorubá das Grandes Mães Ancestrais construindo um discurso em cena pautado em corpo, condição e experiência, reportando a dimensão subjetiva do existir negro.
Para finalizar, o “Dance Floor”, que se estende até às 2h da manhã, traz o designer, performer e curador Lucas Koestercomandando a pista para propiciar um ambiente de convivência, dança e discussão informal entre o público presente na noite. Lucas faz experimentações com dança, fotografias de baixa qualidade e gambiarras de estilo – já dançou nu batendo panela no MAR (Museu de Arte do Rio), tropeça em escadarias e colabora com outros artistas de performance e teatro.
As atividades são gratuitas. Durante todo o evento, estarão abertos bar e cozinha no espaço.
Serviço:
Ensaios Perversos – proposta da Cia Perversos Polimorfos
18/5 – das 20h às 2h
20h – Recebimento do público
21h – “Conversas sem Fim” – “”Afeto como ação política e potência criativa” Gal Martins.
22h – “Preliminares” – (espetáculos) “Frango”, de Zé Reis, e “Imalè Inú Yàgbà”, de Adnã Alves. 24h às 2h – “Dance Floor” – comandado pelo designer e performer Lucas Koester.
Grátis
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3ª Edição – 30 de junho – Teatro Oficina
O Teatro Oficina acolhe, no último sábado de junho (30/6), o “Ensaios Perversos”, programa mensal da Cia Perversos Polimorfos, que tem como foco uma programação em dança que possibilite compartilhamento e visibilidade de uma produção bastante intensa de trabalhos de uma “nova geração” de coreógrafos e bailarinos.
Cada Ensaio Perverso é composto por três diferentes movimentos: ‘Conversas sem fim’ – encontro aberto ao público que conta com um agente provocador mediando a conversa sobre um tema proposto; ‘Preliminares’ – um espaço para que artistas e grupos possam mostrar seus trabalhos prestes a acontecer; e o “Dance Floor”, um espaço de acolhimento, afeto e dança, sempre com um DJ comandando a pista.
O professor e filósofo Alexandre Filordi é o convidado desta ‘Conversa sem Fim’, para falar sobre “Psicopatologia global e delírios do desejo: entre montagens e desmontagens”, às 18h. Filordi desenvolveu pesquisas no âmbito de Pós-doutorado na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP/ 2013) e na Universidad Complutense de Madrid (UCM/ 2017). Professor do Departamento de Educação da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), pesquisa e ensina no campo da Filosofia da Educação a partir da ênfase no pensamento de Michel Foucault e de Félix Guattari.
Na sequência, o ‘Preliminares’ traz duas apresentações: o ensaio aberto do estudo solo “à escuta”, de Carolina Minozzi, atualmente desenvolvido em residência artística no Centro de Referência da Dança; e “Brutos que respiram”, criação de Henrique Lima.
Com música de Tom Monteiro, “à escuta” investiga o que é elementar à dança e ao movimento e as relações entre percepção e performatividade na escuta do próprio corpo. O processo teve início em 2016, no contexto do projeto “SIM”, da key zetta e cia, onde Carolina Minozzi atua em projetos de pesquisa e criação, além do Grupo Vão.
O solo de Henrique Lima, “Os brutos que respiram” fala sobre as divergências na vontade pessoal para romper barreiras em terreno hostil, trazendo a ação do corpo como lubrificante e alento vital diante da urgente necessidade de se tornar algo.Henrique Lima integrou importantes companhias do cenário internacional, como o Balé Popular do Recife, Balé da Cidade de São Paulo, Quasar Cia de Dança, J.Gar.Cia, Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo ( Lisboa), Grua – Corpo de passagem, entre outras. Em 2016, recebeu o prêmio Denilto Gomes, da Cooperativa de Dança, pela criação do solo “O Último Dia”.
Para finalizar, o “Dance Floor”, que se estende até às 23h, traz a pesquisadora dos ritmos colombianos e latinos Gabriela Pensanuvem. Devota do vinil, Pensanuvem ganhou a noite com a Take a Ride, com foco no reggae jamaicano, e depois com a Macumbia, que surgiu em 2011. É criadora também do Festival Órbita, já na 10ª edição. Na seleção, traz samba, forró, boogaloo, cumbia, guajira, funk, reggae e outras malemolências.
As ações são gratuitas e durante todo o evento estarão abertos bar e cozinha no espaço.
Serviço:
Ensaios Perversos – proposta da Cia Perversos Polimorfos
30/6 – das 20h às 2h
18h – “Conversas sem Fim” – “Psicopatologia global e delírios do desejo: entre montagens e desmontagens”, com Alexandre Filordi;
19h – “Preliminares” – (espetáculos) “à escuta”, de Carolina Minozzi, e “Os brutos que respiram”, de Henrique Lima
21h às 23h – “Dance Floor” – comandado pela DJ Gabriela Pensanuvem